Com satisfação de usuários, telemedicina pode se consolidar como alternativa de atendimento
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Prática já é regulamentada pelo Conselho Federal de Medicina
A telemedicina, que ganhou força durante a pandemia, foi regulamentada há poucas semanas por Resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM) e deve se consolidar como alternativa de atendimento. A prática tem como um dos diferenciais a facilidade de acesso - mesmo para pacientes em localidades distantes ou quando há lotação em emergências, como ocorre de forma rotineira nas regiões frias do País no inverno - e apresenta altos índices de satisfação entre os pacientes. Pesquisa da AsQ, especializada em soluções em saúde para empresas, ouviu 1016 pessoas que haviam usado o serviço entre janeiro e abril. Desse total, 89% dos entrevistados declararam que voltariam a usar o atendimento remoto se tivessem necessidade de uma consulta médica.
A maior parte dos pacientes - 87% do total - disse que não precisou buscar atendimento presencial depois da consulta remota. A facilidade de contato com profissionais de saúde "ajudou a aliviar a dor" e "deixou mais tranquilos" 82% dos entrevistados. "A telemedicina é uma ferramenta importante para a oferta de atendimento à população e como complemento a programas implantados pelas empresas para atender seus colaboradores. O essencial é que o serviço tenha qualidade, que seja resolutivo e que garanta tranquilidade das pessoas que buscam acesso à saúde e das empresas que oferecem esse recurso para seus colaboradores e familiares", diz o CEO da AsQ, André Machado. A pesquisa telefônica foi feita até 72 horas após o uso do serviço. Os dados mostraram ainda que 86% dos pacientes buscariam atendimento presencial se não pudessem contar com a facilidade da telemedicina.
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