Evento reuniu sindicatos patronais e lideranças empresariais em Chapecó; vice-presidente Waldemar Schmitz destacou a força da indústria regional e João Luiz Pitta apresentou projeções sobre o desempenho econômico do Oeste

 A vice-presidência da regional oeste da FIESC realizou uma noite de encerramento do ano com participação dos sindicatos patronais e com a presença do Coordenador do Centro de Inteligência da FIESC, João Luiz Toogood Pitta que palestrou sobre o “Panorâma econômico de Santa Catarina. O evento acorreu no restaurante O Ovelheiro, na segunda-feira (24).

Participaram do momento o Sindicato da Indústria da Construção e de Artefatos de Concreto Armado do Oeste (SINDUSCON), o Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e do Material Elétrico de Chapecó (SIMEC), o Sindicato da Indústria Madeireira e Moveleira do Vale do Uruguai (SIMOVALE), o Sindicato das Indústrias de Olaria de Cerâmicas para Construção de Mármores e Granitos de Chapecó (SICECC) e o Sindicato da Indústria do Alimento do Oeste Catarinense (SINDIALIMENTOS). Também estiveram presentes o Sindicato das Indústrias do Material Plástico do Oeste Catarinense (SINDIPLASC), o Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e do Material Elétrico de Xanxerê e Região (SIMMEX) e o Sindicato da Construção Civil da AMAI de Xanxerê (SINDUSCON AMAI).

O vice-presidente regional Oeste da FIESC, Waldemar Antônio Schmitz, salientou o papel estratégico da indústria no desenvolvimento do estado e a importância da união entre lideranças empresariais e institucionais. “No reunimos com um propósito maior: reconhecer e valorizar aqueles que movem a indústria. Cada um de vocês faz parte de um grupo de pessoas que assume riscos, que empreende, que gera oportunidades e constrói o desenvolvimento de Santa Catarina. Vocês são a força por trás da engrenagem que move este estado”, afirmou.

Segundo Schmitz, o associativismo fortalece o setor produtivo e amplia a capacidade de resposta diante dos desafios. “Quando nos unimos, nos tornamos mais fortes. Superamos obstáculos, conquistamos novos espaços e avançamos com mais representatividade e impacto. A Vice-Presidência Regional Oeste da FIESC está aqui para caminhar ao lado de vocês, empresários, colaboradores, lideranças e visionários, com compromisso, diálogo e ação. Seguimos juntos, fortalecendo a indústria e impulsionando o futuro da nossa região.”

Schmitz também parabenizou os empresários destaques do ano de 2025, Aureane Mignon da empresa Ogochi RQ Indústria e Comércio de Confecções Ltda; Bárbara Paludo empresa Habitacon Investimentos S/A, Gerson Luiz Maffi da empresa High Tech Equipamentos Industriais Ltda e Márcio Vaccaro da empresa Vaccaro Participações S/A. A nomeação foi entregue pela ACIC. Gerson Luiz Maffi também recebeu o título de Empresário do Ano de 2025.

O coordenador do Centro de Inteligência da FIESC, João Luiz Toogood Pitta, apresentou um panorama econômico da Vice-Presidência Regional Oeste da FIESC. Segundo ele, a região responde por R$ 38,1 bilhões do PIB de Santa Catarina, o que representa 6,8% da produção estadual em 2024. A projeção é que esse valor chegue a R$ 43,5 bilhões até 2030.

Chapecó lidera o Valor Adicionado Bruto (VAB) industrial da região, com R$ 4,4 bilhões, enquanto o município de Pinhalzinho tem a maior participação da indústria em seu PIB, com 38%.

Pitta também apresentou dados sobre o saldo de empregos industriais, que foi positivo em 4,4 mil postos entre janeiro e setembro de 2025, além do desempenho da balança comercial, que registrou crescimento de 12,9% nas exportações nos últimos cinco anos. Ele frisou ainda o papel do Sistema FIESC na promoção da competitividade industrial, com atuação focada em educação, saúde, inovação e representação empresarial.

O Secretário de Desenvolvimento Econômico, Turismo e Inovação de Chapecó, Márcio da Paixão Rodrigues, ressaltou que o município apresenta bons indicadores e um ritmo consistente de crescimento em termos de desenvolvimento econômico. “Esse desempenho é resultado direto da boa governança existente na cidade, tanto na esfera pública quanto na iniciativa privada, especialmente pelo trabalho realizado pelas associações comerciais e pela FIESC, por meio do Sesi e do Senai. Essas instituições têm conseguido reunir os sindicatos e manter uma governança eficiente, que gera bons projetos e, consequentemente, excelentes resultados.”

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