Estudantes dos EUA visitam Institutos do SENAI em Joinville e Florianópolis
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Em vista ao LabFab, no instituto SENAI de Inovação em Sistemas Embarcados (Fotos: Valerio Pina)
Os cinco acadêmicos do Olympic College, universidade de Bremerton (EUA), que participam de intercâmbio previsto no edital do governo americano 100k Strong in the Americas, visitaram nesta terça e quarta, dias 5 e 6, os Institutos SENAI de Inovação em Sistemas de Manufatura e Processamento a Laser, em Joiville, e em Sistemas Embarcados, em Florianópolis. Em parceria com o UniSENAI campus Chapecó e a a Universidade do Oeste de Santa Catarina (Unoesc), de Joaçaba, os estudantes estão desenvolvendo um tratamento para pacientes com lesão na coluna espinhal.
Jessey James Ahrenholtz, acadêmico do curso de engenharia elétrica do Olympic College, relata que a visita aos institutos demonstrou o quanto os acadêmicos do UniSENAI estão conectados às tecnologias. “Conhecemos a parte de laser e pequisa, que foi muito legal. Minhas duas coisas favoritas foram que tinham uma máquina que fazia impressão em 3D de metal, soldagem e usinagem, tudo em um mesmo grande equipamento”, comenta. “O UniSENAI é uma organização e oportunidade incrível para estudantes e pesquisas que estão sendo feitas”, brinca Ahrenholtz.
Já para Santiago Mateo Alvarez, estudante de engenharia mecânica do Olympic College, a visita ao Instituo SENAI em Joinville foi uma das mais interessantes que já participou nos últimos tempos.
Além dos Institutos SENAI, os acadêmico visitaram a Associação Catarinense de Tecnologia (ACATE) para conhecer o ecossistema voltado ao setor. Também nesta quarta-feira (6), docentes do Olympic College interagiram com as equipes técnicas do SESI e do SENAI que atuam na formação básica e profissional em Santa Catarina.
De quinta-feira (7) até segunda (11), as atividades se concentram na Unoesc, em Joaçaba. De terça-feira, dia 12, até sexta, dia 15, os acadêmicos visitam o campus do UniSENAI em Chapecó e encerram a programação por lá.
Tecnologias digitais aplicadas
Contemplado em 2022 no edital do governo americano, o projeto é conduzido por acadêmicos dos cursos de engenharia mecânica e análise e desenvolvimento de sistemas, do UniSENAI campus Chapecó; de fisioterapia e engenharia da computação, da Unoesc; e de engenharia elétrica e engenharia mecânica, do Olympic College, dos EUA.
O tratamento que vem sendo desenvolvido inclui procedimentos fisioterapêuticos, usando condução mioelétrica para auxiliar no processo de recuperação de lesões com aplicação de técnicas de machine learning, inteligências artificial e industrial, IoT e digital twins, tecnologia que espelha o mundo real, explica Valério Piana, gestor do projeto no UniSENAI. O projeto, um dos seis contemplados no edital, deve ser concluído em novembro deste ano.
“Serão aplicadas diversas tecnologias como machine learning, inteligência artificial, para criar um sistema de recomendação de tratamento para pessoas com lesão na coluna espinhal. O projeto envolve desde a modelagem, sistemas de recomendação e coleta de sinais mioelétricos, que podem ser medidos por eletrodos sobre os músculos. A iniciativa envolve profissionais da área médica, de fisioterapia e ainda um comitê de ética”, explica Piana.
A coleta de informações em pacientes saudáveis para reproduzir os mesmos movimentos em paraplégicos ou tetraplégicos foi o início do projeto catarinense. Os acadêmicos do UniSENAI campus Chapecó e da Unoesc, que integram o projeto, embarcam para os Estados Unidos em outubro para concluir a etapa de colaboração entre as instituições.
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