Presidente eleito reiterou a mensagem de confiança, dizendo que vai trabalhar para que todos vivam melhor

O presidente da Argentina, Mauricio Macri, tomou posse no início da tarde desta quinta-feira (9) Ele sucede Cristina Kirchner, que ocupou a presidência argentina durante oito anos. Macri foi eleito no segundo turno das eleições, em 22 de novembro, com 51,42% dos votos, contra 48,60% de Daniel Scioli, o candidato apoiado pelo governo.

 Em seu discurso, reiterou a mensagem de confiança, dizendo que vai trabalhar para que todos vivam melhor. E enfatizou que  "quer unir todos". "É um desafio, depois de anos de prepotência e enfrentamento inútil. Todos temos que crescer. Quem votou em nós quer três coisas: pobreza zero, derrotar o narcotráfico e união de todos. Vamos universalizar a proteção social para que nenhuma criança fique desprotegida", disse, ressaltando que adotará políticas para geração de emprego.

A presidente Dilma Roussef chegou no final da solenidade de posse e seguiu direto para a cerimônia na Casa Rosada, onde Macri recebe os cumprimentos dos chefes de Estado. 

Centenas de argentinos concentraram-se à meia-noite em frente à residência de Macri, comemorando antecipadamente a sua posse. Cantando o hino nacional e gritando "sim, podemos", simpatizantes de Macri seguiram para a Avenida do Libertador, a fim de saudar o novo presidente. A concentração paralisou o trânsito e dezenas de motoristas começaram a buzinar em frente ao edifício onde mora Macri, que apareceu na varanda e acenou diversas vezes, acompanhado pela mulher, Juliana Awada. Buzinas e fogos de artifício foram ouvidos em outros pontos da cidade.