?Iremos atuar em conjunto principalmente em projetos de infra-estrutura, destacou o presidente do BRDE, Renato Vianna
O Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul ? BRDE e o Banco do Brasil irão atuar em conjunto no fomento ao desenvolvimento. As duas instituições firmaram protocolo de intenções nesta quarta-feira (23), em Porto Alegre, com objetivo de operacionalizar o acesso a recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO), para o financiamento das atividades produtivas dos mini e pequenos produtores rurais e das micro e pequenas empresas do Mato Grosso do Sul, estado no qual o Banco começou a atuar neste ano.
A atuação também prevê o compartilhamento de operações consorciadas. ?Iremos atuar em conjunto principalmente em projetos de infra-estrutura, ampliando a oferta de crédito, especialmente para investimentos em energias renováveis na região Sul?, destacou o presidente do BRDE, Renato Vianna. Seguindo suas características no mercado de crédito, o BB poderá realizar operações de curto prazo com clientes do BRDE, e, este, no longo prazo com correntistas da instituição nacional. ?É uma parceria que interessa ao país. O BRDE vem cumprindo de forma brilhante sua missão de agente de fomento?, afirmou o presidente do Banco do Brasil, Antônio Francisco de Lima Neto. O diretor financeiro do BRDE, Casildo Maldaner, ressaltou a atuação do BRDE especialmente em regiões economicamente deprimidas. ?Nós vamos onde os bancos comerciais não tem interesse em ir?, disse.
O protocolo propõe ainda o repasse, por parte do BB ao BRDE, dos recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), para utilização em financiamentos de empreendimentos com geração de emprego e renda, priorizando micro e pequenas empresas. O BRDE também poderá ser o garantidor, por meio de fiança bancária, em operações do Programa de Financiamento às Exportações Brasileiras (Proex), operadas pelo Banco do Brasil. ?Desde 1961, o BB é historicamente nosso maior parceiro?, lembrou Vianna. Também participaram do ato os diretores do BRDE Mario Bernd (Planejamento) e Paulo Furiati (Administrativo); o diretor do Banco do Brasil, Geraldo Dezena e os superintendentes Lauro Sander e Ary Joel Lazarin.
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